Um janeiro azul para o emprego

segunda-feira, 12 de março de 2018

Com a economia começando a reagir, o Rio Grande do Sul gerou o saldo de 17,8 mil vagas formais em janeiro. Foi o melhor resultado para o mês desde 2013 e mais do que o dobro de igual período do ano passado, quando o Estado criou 8,1 mil postos com carteira assinada. Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, o desempenho gaúcho foi o segundo melhor do país, superado só por São Paulo, com 20,3 mil vagas.

Todos os principais setores exibiram números melhores do que em janeiro de 2017. Mesmo o comércio, que teve saldo negativo, usual para o período devido à dispensa de temporários contratados para a demanda de final do ano no varejo, eliminou bem menos do que um ano antes.

Entre as atividades que mais criaram empregos, agropecuária se destacou com 7,4 mil admissões a mais do que demissões. A grande influência foi a colheita da maçã, em Vacaria. O município da região dos Campos de Cima da Serra foi o campeão do saldo de vagas no Estado e do país, com 6,4 mil postos com carteira assinada.

Mas uma das melhores notícias veio da indústria de transformação. As fábricas criaram 7,4 mil vagas celetistas no primeiro mês do ano, 71% acima de igual período de 2017. Também foi o melhor janeiro do setor desde 2013 no Rio Grande do Sul. Município com grande dependência de empresas da área metalmecânica, Caxias do Sul foi o segundo no Estado na diferença entre admissões e contratações. Dos 1.366 postos abertos, 884 foram na indústria.

 

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