CES comemora retirada de projeto que previa aumento da alíquota geral do ICMS

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

O Centro Empresarial de Santiago comemorou a retirada do projeto de lei (PL) que previa o aumento da alíquota geral do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17% para 19,5% em 2024. A decisão foi tomada pelo governador Eduardo Leite na última segunda-feira (18 de dezembro), diante da perspectiva de rejeição da proposta pelos deputados estaduais. Por cerca de um mês o CES uniu-se a diversas entidades do estado, entre elas Fecomércio, AGV, Federasul onde, atuaram ativamente contra a elevação da carga tributária, que demonstrava um sério risco para os empresários e trabalhadores do setor privado gaúcho. 

De acordo com o presidente do CES – Claudio Roberto Gioda Júnior “Esta não foi uma vitória para os empresários mas, para toda a comunidade gaúcha. Nosso desejo é o de que nosso estado continue progredindo e, que tenhamos um mercado atrativo para que empresários, que empregam milhões de pessoas possam se instalar no Rio Grande do Sul e, que as empresas que já estão assentadas aqui possam continuar progredindo, gerando qualidade de vida, emprego e renda para o povo gaúcho. Os empresários já são castigados por uma imensa taxa de impostos e, neste momento, com a união de esforços conseguimos que menos um viesse prejudicar essa classe tão importante para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do País”.

O presidente do SINDILOJAS - Aldacir José Callegaro diz que “Sem dúvidas, a retirada da PL de aumento do ICMS, por parte do Governo Estadual, foi o reflexo de uma forte pressão e intenso trabalho de mobilização realizado pela maioria das federações, nos últimos tempos. Vale um destaque especial para a Fecomercio-RS, através do presidente Luis Carlos Bohn, seus diretores e dirigentes Sindicais da base que se uniram e se engajaram com grande mobilização, demonstrando que o aumento de imposto (ICMS) não é a solução para o Governo Gaúcho.

    É bom lembrar que a luta continua. Enquanto dirigentes de entidades de classe, temos a obrigação de seguir cautelosos e sendo contra qualquer aumento de Carga Tributária que venha causar impacto negativo no poder aquisitivo de nós mesmos. Não podemos mais aceitar as benéficas políticas, ficaremos atentos e unidos e, reafirmamos que a integração e a união empresarial são importantíssimas nessas questões. Juntos seremos fortes e teremos muita força para lutar contra qualquer ação que possa prejudicar a classe empresarial”.

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